por Pudim (e Tuma)
Foto: Guilherme Carnaúba
Mais uma vez tenho bons motivos para odiar a minha condição. Os superdotados não são deuses, como o mundo quer fazer crer. Não, nem mesmo os que descobrem a cura da AIDS. Não somos os seres mais sortudos do mundo, nem os mais felizes, nem mesmo os mais capazes. Não.
Somos só alguém que alcançou uma condição desejada mais rápido ou melhor que os outros. O Leo vai ficar com todo o dinheiro da patente. É pra isso que os superdotados servem. Apenas uma mina de ouro. E glória. Mas só fico com a glória, dessa vez.
Obrigado, Leo, por me dar a chance de ficar perigosamente irritado o suficiente para mostrar que eu penso e sinto, como vocês simples humanos.
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Ele recebeu com certa surpresa o presente, recebeu com uma certa alegria surgindo de repente sem controle, recebeu com horror... Disse o que pensava para o dr. Davis, disse o que pensava e deram-se as mãos, e rezaram para que a cura alcançasse o maior número de pessoas. Depois se separaram e Leo fez o que tinha de fazer.
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Um comentário:
Bom, bom, consertou o que eu fiz com pressa...
So faltou colocar o seu nome junto!
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