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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Uma história sem amor.


por Marcela Evangelista

O telefone tocou. Minutos antes ele pensara no telefonador (e como). Naquele momento ele se ocupava com coisas que poderiam ser feitas depois, mas não quis deixar para depois por que era filosofia.
O tempo corria, mas nosso personagem parou no instante em que percebeu como era difícil viver sem a pessoa que telefonava. Ele sabia que as coisas nunca voltariam a ser como antes, nem mesmo sabia se queria que fossem. “Com o tempo as pessoas mudam... eu mudei, ele mudou, porque a vida torna tão mais difícil dizer o que sinto?” Pensou. Talvez nesse momento tenha complicado mais o caso, o problema era que tais pensamentos eram inevitáveis. Cada olhar e gesto, cada toque e palavras ditas pela rouca voz pareciam se renovar a cada segundo, em sua memória.
Até que o telefone tocou. E parou. Como um flash, fechou os punhos e sentiu um nó se desenrolando no peito. Olhou a tela que piscava, reconheceu o número. Não pensou em mais nada. Reviveu e discou de volta. Sem resposta. Acalmou-se e desistiu. Ele vivia da emoção e a paixão o fazia esquecer da razão, e aquela se tornava prioridade dentro dele. Nada podia fazer já que não conseguia parar de pensar pelo coração e então, cortou o nó. Definhou. Dizem que o preconceito é uma arma letal.



2 comentários:

Nós mesmos disse...

Muito bom mesmo, Marcela, estou gostando muito dos seus textos.

Pudim

Anônimo disse...

gostei.