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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Palácio Vitral: XII - Outro documento

por Pudim


Caríssimo R.S.,

Desde os recentes conflitos e do surgimento de inimigos que, sem razão aparente, se levantaram contra nós, tem se tornado difícil o contato com novos voluntários. Receio que tenhamos de colocar em prática o plano B.S. Será um investimento arriscado, mas creio que os velhos especialistas do projeto poderão, com suas habilidades, reduzir os custos. Em último caso, será nossa esperança. Saiba que, se não der certo, será o fim de nosso sonho.

Um forte abraço,
M.S.


“Meu Deus...” Daniel encarava o chão, preocupado.
“Parece que temos dois quebra-cabeças a montar, dois Desafios acontecendo paralelamente”, refletia Kevin em voz alta. “Parecem relatos sobre algum tipo de sociedade secreta, não acham?”
“Ou memórias de guerra. A gravação estava ambientada em 1943, na época da Segunda Guerra Mundial”, sugeriu Rafaela, a líder da Preto & Branco.
Correu algum tempo de discussão, até alguém olhar no relógio, e anunciar que tínhamos mais cinco horas. Antes de tirar qualquer conclusão precipitada, entramos na Virginis. Agora concebíamos algo mais concreto, talvez até imaginássemos nosso objetivo.
A sala de número sete era bem menos perturbadora do que a que tinham acabado de conhecer. A decoração encaixava-se mais facilmente no resto da arquitetura do Palácio. Sobre os alunos, um círculo de vitrais coloridos era entremeado de armações brancas como a parede de todo o compartimento. Os detalhes em dourado seguiam as colunas e se misturavam ao tapete amarelo. Na mesa central, com apenas uma cadeira convidativa, um tabuleiro de xadrez, com seu jogo já em progresso, os encarava sarcástico.
Definitivamente, Romeu Squalor queria muito mais do que oferecer um divertimento construtivo a antigos alunos.






Foto: Caroline Grassi de Lima

Um comentário:

Tuma disse...

Muito bom Pudim!

Mas eu ainda quero saber quem é o narrador!